Hoje acordei com
vontade de escrever e, foda-se, não vai ser sobre filmes ou livros
(até porquê ando meio sem tempo pra eles). Vou é falar sobre essa
mania cretina que as pessoas têm em generalizar ou criar
estereótipos baseados num contato rápido com alguma pessoa. Vou
explicar: acho o cúmulo do absurdo esses rótulos que o povo adora
colocar nos outros: Mulher bonita é burra, homem sensível é viado,
tatuagem é coisa de drogado/vadia, futebol, automobilismo, artes
marciais são coisas de homem – mulher tem é que assistir novela,
homem tem que sair traçando o que der mole e mulher tem que ser
aquela criatura angelical e pudica. Como diria minha amiga ruiva: Ah
pára! Quer dizer então que se eu resolver ir consertar a porra do
motor do carro eu sou sapatão? Ou se o cara lavar um prato pra dar
uma ajuda pra mãe/ avó/ namorada ele é viado? Por favor, né?
Sou totalmente contra
esses padrões pré-estabelecidos e desde criança sempre lutei pra
ficar o mais fora possível deles (o que me rendeu muita briga e
apelidinhos como “Maria Macho”). Acho que a preguiça em se
aprofundar e tentar conhecer alguma pessoa mais além faz com que
muita gente se baseie só no que vê. O ser humano é complexo,
mutável, confuso e isso faz com que não seja possível você
avaliar o comportamento de alguém só pelo tipo de roupa que ela
usa, ou o livro que ela lê.
A menininha de voz
meiga pode muito bem ser a maior piranha que você já conheceu.
O cara que vive com a
bíblia debaixo do braço pode ser aquele que chega em casa e surra a
mulher.
O machão marombado
pode ser um cara sensível que curte novela.
A moça punk pode
sonhar em casar de branco na igreja.
Enfim, chega de julgar
o livro pela capa, faça um esforço! Tente sentar e conversar um
pouco com alguém antes de simplesmente colocar um carimbo na testa
dela. A surpresa pode ser muito boa...
Olha aí, é disso que eu tô falando...rsrs
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