17 de maio de 2012

Estereótipos


Hoje acordei com vontade de escrever e, foda-se, não vai ser sobre filmes ou livros (até porquê ando meio sem tempo pra eles). Vou é falar sobre essa mania cretina que as pessoas têm em generalizar ou criar estereótipos baseados num contato rápido com alguma pessoa. Vou explicar: acho o cúmulo do absurdo esses rótulos que o povo adora colocar nos outros: Mulher bonita é burra, homem sensível é viado, tatuagem é coisa de drogado/vadia, futebol, automobilismo, artes marciais são coisas de homem – mulher tem é que assistir novela, homem tem que sair traçando o que der mole e mulher tem que ser aquela criatura angelical e pudica. Como diria minha amiga ruiva: Ah pára! Quer dizer então que se eu resolver ir consertar a porra do motor do carro eu sou sapatão? Ou se o cara lavar um prato pra dar uma ajuda pra mãe/ avó/ namorada ele é viado? Por favor, né?
Sou totalmente contra esses padrões pré-estabelecidos e desde criança sempre lutei pra ficar o mais fora possível deles (o que me rendeu muita briga e apelidinhos como “Maria Macho”). Acho que a preguiça em se aprofundar e tentar conhecer alguma pessoa mais além faz com que muita gente se baseie só no que vê. O ser humano é complexo, mutável, confuso e isso faz com que não seja possível você avaliar o comportamento de alguém só pelo tipo de roupa que ela usa, ou o livro que ela lê.
A menininha de voz meiga pode muito bem ser a maior piranha que você já conheceu.
O cara que vive com a bíblia debaixo do braço pode ser aquele que chega em casa e surra a mulher.
O machão marombado pode ser um cara sensível que curte novela.
A moça punk pode sonhar em casar de branco na igreja.

Enfim, chega de julgar o livro pela capa, faça um esforço! Tente sentar e conversar um pouco com alguém antes de simplesmente colocar um carimbo na testa dela. A surpresa pode ser muito boa...



Olha aí, é disso que eu tô falando...rsrs

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