Tive que recomeçar a
leitura desse livro umas três vezes, pois o começo é bem confuso.
Muitos personagens, um personagem específico que aparece meio como
narrador da história, mas que no final você entende o papel dele.
Conta a história de
Maeve e Matt, um casalzinho bonitinho mas que tem seus esqueletos no
armário, Lydia a taxista maluca e seus dois poloneses, Jemima a
velhinha vidente, Rancor o cachorro doido da velha, Fionn o
jardineiro sexy e de Conall e Katie, mais um casal que fica tentando
acertar os ponteiros: ele workaholic e ela já na crise dos “40
anos e solteira”.
Me identifiquei com ele
por tratar da questão da Sindrome do Pânico (não vou contar o
personagem pra não dar spoiler). Descreve exatamente como a pessoa
se sente durante uma crise, a vida caótica que ela acaba levando por
conta da doença e como as pessoas em volta reagem a quem é
portador.
Na minha opinião,
achei um livro um tanto mais fraco, por ser da unanimemente querida
entre nós aqui do blog Marian Keyes. Acho que esperava mais dele, ou
por causa do começo desordenado acabei me apegando menos.
O ponto alto do livro é
um personagem um tanto querido pra mim, meu Cavaleiro do Apocalipse
predileto: a Morte. CALMA!! Não tô falando que vai morrer alguém
ali!!! Só estou dizendo que tem uma lição de vida muito bacana
sobre o nosso amigo ceifador, ele não é um cara tão assustador e
mau como todo mundo pensa.
Vale a pena ler pra
tirar umas dicas de como viver melhor, você que tem medo de tudo,
você que vive pro trabalho ou você que se acha o máximo. Mas, como
eu disse lá em cima, não desanime com o início, lá pela página
200 você começa a se entusiasmar.
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