Livro nota 6 numa escala de 1 a 10. Começa muito bem, conta a história de um cara chamado Ig que um belo dia acorda depois de uma bebedeira homérica e vê que criou chifres. Não, não são esses chifres que eu, você e 99.9% da população mundial provavelmente têm, são chifres de verdade!
A princípio ele acha que está tendo uma alucinação, pensa que os chifres são coisa da cabeça dele (é, eu sei que você também já pensou isso um dia...) e decide ir a um psiquiatra. É quando ele vai conversar com a sua namorada Glenna e ela começa a lhe contar todos os seus desejos e pecados (inclusive um blowjob em público com o melhor amigo dele...) que ele percebe que seus chifres, assim como os de muita gente, não são imaginários.
Todas as pessoas que vêem Ig começam a lhe confessar coisas absurdas e pedem conselhos do tipo: "Sou médico, mas ao invés de atender meus pacientes o que eu quero mesmo é ficar chapado com uns remédios que eu tenho ali na minha gaveta e traçar uma das amiguinhas da minha filha adolescente, o que você acha?" e "Eu odeio a minha mãe, tenho vontade de incendiar a casa com ela dentro."
O livro foca também no passado de Ig, que sempre foi um cara certinho, que ia pra igreja e era honesto com todo mundo, mas que um dia se vê como principal suspeito do estupro e assassinato da sua namorada-de-toda-a-vida Merrin.
Achei bacana a abordagem do livro quanto ao personagem principal depois de muito se foder acabar virando o Diabo. A parte "violência, pancadaria e sangue" também tem uma descrição muito boa, chega a doer mesmo em alguns capítulos. Só achei ruim esse negócio de ficar toda hora explicando como o casalzinho Ig e Merrin se conheceu, como ele achava que ia ficar com ela a vida inteira, ECA! Chato pra caramba. Se eu quisesse ver essa porcariada água-com-açúcar ia ver novela.
Resumindo, livro mediano, dá pra passar o tempo, mas se você também não está numa fase muito cor de rosa eu recomendo pular algumas páginas.
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